quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

E é ver o escriba, no dia de Natal, a entrar pelo tasco dentro.

Mãos nos bolsos.
Passeia-se de um lado para o outro.
Vai assobiando, como que a trautear uma música qualquer.
Ajeita uma ou outra cadeira.
Alinha os copos.
Dobra os panos.
Limpa uma pequena mancha em cima do balcão.
E enquanto faz isto, é vê-lo com pequenos sinais com as sobrancelhas, por vezes quase imperceptíveis, em direcção ao tecto.

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