Ter de passar a ferro as poothas das camisas e das calças.
Enfim. A felicidade é, aparentemente, um conceito lato, cíclico e passageiro.
Ter de passar a ferro as poothas das camisas e das calças.
Enfim. A felicidade é, aparentemente, um conceito lato, cíclico e passageiro.
Maria deixa descendência em casa, um pouco em cima da hora e em momento não propriamente previsto, porque ah e tal tem trabalho atrasado e há que fazer render o tempo.
Tudo bem, sem problema.
Maria acaba parte dos afazeres, são trocadas meia dúzia de palavras de circunstância com o escriba (escriba esse que prescinde de mais do que essa meia dúzia de palavras de circunstância), vem "recolher" Mini-Mg e diz que na próxima quinta-feira, feriado, não vêm porque tem um casamento.
E é nessa altura que o escriba quase solta uma pinguinha, ao aperceber-se que, de entre outras vantagens, se livrou de cerimoniais entediantes, de gente que quase não conhece e com quem teria de trocar mais do que meia dúzia de palavras circunstanciais, desejar felicidades e ouvir terceiros dizendo que eles estão tão felizes e parece que foram feitos um para o outro, que até dói.
Evita-se também a larica até à hora mais importante de todo o programa cerimonial (a comida!), que só acontece depois de tiradas 500.000 fotografias que serão, mais tarde, partilhadas na integra numa rede social qualquer, bem como a ressaca no dia seguinte quando nos apercebemos que para compensar a dita larica comemos e bebemos demais.
Não me vão ao bolso nem perco tempo com cenas.
Enfim, sou um homem feliz!
Que nesta Páscoa não puderam dar um beijo nas fraldas do Menino?
Dúvidas que me assolam e me deixam deveras inquieto (eu, que só quero que toda a gente esteja bem...)
Por todas as casas que estavam habituadas a serem limpas, arranjadas e aprumadas nesta época festiva (a tradicional limpeza da Páscoa), e que agora, por ausência de visita do Sr. Padre às instalações, se vão manter tal como estão, sem um carinho ou uma atenção especial.
Oremos.