segunda-feira, 30 de julho de 2012

A tropa e a seita


O General Pires Veloso (  retirado daqui )

O general Pires Veloso, um dos protagonistas do 25 de Novembro de 1975 que naquela década ficou conhecido como "vice-rei do Norte", defende um novo 25 de Abril, de raiz popular, para acabar com "a mentira e o roubo institucionalizados".
"Vejo a situação atual com muita apreensão e muita tristeza. Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada no país. Não há verdade. Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse hoje, em entrevista à Lusa.
Para o general, que enquanto governador militar do Norte foi um dos principais intervenientes no contra-golpe militar de 25 de Novembro que pôs fim ao "Verão Quente" de 1975, "dá a impressão de que seria preciso outro 25 de abril em todos os termos, para corrigir e repor a verdade no sistema e na sociedade".
Pires Veloso, 85 anos, considera que não poderão ser as forças militares a promover um novo 25 de Abril: "Não me parece que se queiram meter nisto. Não estão com a força anímica que tinham antigamente, aquela alma que reagia quando a pátria está em perigo".
"Para mim, o povo é que tem a força toda. Agora é uma questão de congregação, de coordenação, e pode ser que alguém surja" a liderar o processo.


Inversão de valores
E agora que "o povo já não aguenta mais e não tem mais paciência, é capaz de entrar numa espiral de violência nas ruas, que é de acautelar", alertou, esperando que caso isso aconteça não seja com uma revolução, mas sim com "uma imposição moral que leve os políticos a terem juízo".Como solução para evitar que as coisas se compliquem, Pires Veloso defendeu uma cultura de valores e de ética. "Há uma inversão que não compreendo desses valores e dessa ética. Não aceito a atuação de dirigentes como, por exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o país, as finanças e a economia. Tinha obrigação moral e não só de dizer ao país em que estado estavam as coisas", defendeu.
Pires Veloso lamentou a existência de "um gangue que tomou conta do país. Tire-se o gangue, tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer.
E ponha-se os mais ricos a contribuir para acabar a crise. Porque neste momento não se vai aos mais poderosos".
O general deu como exemplo o salário do administrador executivo da Eletricidade de Portugal (EDP) para sublinhar que "este Governo deve atender a privilégios que determinadas classes têm".
"Não compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os acionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza", disse.
Para Pires Veloso, "se as leis permitem um caso como o Mexia, então é preciso outro 25 de abril para mudar as leis", considerando que isto contribui para "a tal mentira institucionalizada que não deixa que as coisas tenham a pureza que deviam ter".
Casos como este, que envolvem salários que "são um insulto a um povo inteiro, que tem os filhos com fome", fazem, na opinião do militar, com que em termos sociais a situação seja hoje pior, mesmo, do que antes do 25 de Abril: "Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à vontade que o dinheiro há de vir".


Inversão do 25 de Abril
Quanto ao povo, "assiste passivamente à mentira e ao roubo, por enquanto. Mas se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não há quem o sustenha. Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas quando é demais, cuidado com eles"."Quando se deu o 25 de Abril de 1974, disseram que havia de haver justiça social, mais igualdade e melhor repartição de bens. Estamos a ver uma inversão do que o 25 de Abril exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o primeiro-ministro tem de arrepiar caminho rapidamente".
Passos Coelho "tem de fazer ver que tem de haver justiça, melhor repartição de riqueza e que os poderosos é que têm que entrar com sacrifícios nesta crise", defendeu, apontando a necessidade de rever rapidamente as parcerias público-privadas.
"Julgo que Passos Coelho quer a verdade e é esforçado, mas está num sistema do qual está prisioneiro. O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde não há. E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu. Falta-lhes mais tempo? Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas", disse Pires Veloso.




A tropa?! Tá bem, tá...
Já não é o que era dantes: agora são só meninos.
Ou será apenas uma questão de falta de dinheiro para munições?

Uma questão de... "fé"!

O vigário de um vilarejo tinha um pinto como mascote, o Valente.
Certo dia, o pinto Valente desapareceu, e ele achou que alguém o havia roubado.

No dia seguinte, na missa, o vigário perguntou à congregação:
-Algum de vocês aqui tem um pinto?
Todos os homens se levantaram.

-Não, não, disse o vigário, não foi isso que eu quis dizer.
-O que eu quero saber é se algum de vocês viu um pinto?
Todas as mulheres se levantaram..

-Não, não, repetiu o vigário... o que eu quero dizer é se algum de vocês viu um pinto que não lhes pertence.
Metade das mulheres se levantou.

- Não, não, disse o vigário novamente muito atrapalhado. Talvez eu possa formular melhor a pergunta:
-O que eu quero saber é se algum de vocês viu o meu pinto?
Todas as freiras se levantaram.

-Esqueçam, esqueçam .... vamos continuar a missa!!!!!!!!!!!!!!!!




Numa outra localidade, e mais ou menos á mesma hora, uma menina de cinco anos perguntou à Mãe:

-Mãe! O que é isto que eu tenho entre as pernas?
A Mãe:
-Isso é uma capelinha sagrada onde ninguém pode entrar!...

Já com 17 anos, a miuda começou a namorar e um dia o namorado quis iniciar a vida sexual, querendo fazer sexo.
A resposta dela foi:
- Nãoo!!!! Isto é um local sagrado e não podes entrar!

Após alguma resistência o namorado lembrou-se:
- Deixa-me meter o meu santinho dentro da tua capelinha!

Ela acabou por ceder e ao gostar tanto, questiona o namorado:
- Querido! Esses dois não entram também?!...

Ao que ele responde:
-Não, amor! Estes ficam à porta! São Jeóvas!!!!....








A bem da Nação

A verdade é que já ando para me pisgar deste cantinho à beira-mar plantado há muito tempo.

Por algumas razões (falta de coragem ou ainda não ter "perdido" completamente a cabeça) ando a adiar a decisão.

Depois de ler este estudo ganho novo alento e mais uma razão a favor do pró.

Está quase decidido. Quanto mais não seja, a bem da Nação.

Depois de me ir (quase fazia aqui um belo trocadilho...) as coisas, por certo, irão melhorar.

___
Uma outra conclusão que se pode retirar do estudo - e que lá não aparece - é que os Finlandeses têm a pila pequena.
Para quem interessar.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sábado, 21 de julho de 2012

Bocejo

Há já algum tempo que não te deitavas a esta hora, rapaz. Não te esqueças de acordar daqui a pouco. Às 10, 10 e pouco, tens de regressar para a terceira de quatro partes que vão dar por concluído um mês de trabalhinho duro, muitas horas extra, dores de cabeça e pedra partida. No final se fará o balanço. Tu fazes sobre a parte que te compete, sem esquecer de referir os pormenores gerais que escapam a quase todos. Outros, de acordo com as suas "motivações", farão, por certo, um diferente. Até ver, está a correr como planeado. Mas sabes que amanhã (hoje) vai ser o dia D... Boa noite (ou bom dia...)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Adalberto, pah!

Pede também uma licenciatura em referendos.

Depois, avança com uma campanha dura (eu disponibilizo-me para te ajudar no que for preciso) e obtém um resultado histórico.

Autonomiza-te.

E passa a viver das bananas, do carnaval e do circo (do circo não, que isso já há todos os dias).

Eu baterei palmas e gritarei vivas à estrondosa vitória.

Se a coisa correr mal e quiseres tiveres mesmo de enveredar por um mega-off-shore aí na ilha, só espero que aos submarinos que por cá temos lhes seja dada, finalmente, utilidade.

H8. Tiro na madeira, seguido de afundamento.
Os bons serão bem aceites no contenente.
A ti, que te dê uma diarreia infernal antes de levares com um torpedo nos cornos na testa.

A Escumalha

Peguem no Memorando e metam-no no esfíncter previamente untado de vaselina (ia dizer para o meterem no c*, mas aquilo é composto de muitas folhas que, depois de dobradas, davam um bacamarte de dimensões demasiadamente generosas).

Depois disso gabem-se de ir para além da Troika (todos, com excepção do portas, que esse anda daqui para ali e o que se passa cá não é nada com ele: tomara eu acertar no EuroMilhões com a mesma precisão com que acertei com muito tempo de antecedência no cargo que esse artista iria assaltar ocupar e a esta hora estava rico).

Para finalizar, cubram a cara de vergonha e sigam todos o conselho do distinto e ilustríssimo pm.
Longe. Bem longe. Tão longe que nem uma linha telefónica ou uma banda larga móvel os possa alcançar.

A Troika mata.
A corja esfola.

Para quando um com tomates suficientes para pegar num pau de marmeleiro e acender o rastilho?



segunda-feira, 16 de julho de 2012

E os profissionais


Os amadores

    Copy / paste ( hoje não há vontade para mais...) de algo que recebi por email , mas que me parece bem a propósito.. 

 Reza assim:

Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.  
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.    
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:    

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.    

Alí perto, o porco escutava a conversa toda...    
No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse:    
- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!    

No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora.
O porco aproximou-se do cavalo e disse:    
- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!    
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.    

No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:    
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.    

Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:    
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa,  vá...    
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!    

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:    
- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar 'Vamos matar o porco!!!'  

 * Reflexão: *    
Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida também.    
Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte. Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho não é de um profissional, lembra-te: 'Amadores construíram a Arca de Noé e os profissionais, construíram o Titanic'.

'Procure ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso'.

 E é isto!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Das equivalências

Noticias fresquinhas do Vaticano: O Papa (Pastor Alemão) acaba de ser substituído! Miguel Relvas foi à missa uma vez na vida e foi-lhe concedida, agora mesmo, a equivalência. Ocupará, agora, o lugar que lhe compete. Passos Coelho já veio manifestar-se publicamente dizendo estar contra este tipo de procedimentos, quanto mais não seja porque enquanto o agora Pastor por cá andava, sempre servia de distracção ao Zé Povinho.

sábado, 7 de julho de 2012

Alarme

Embora se lhe notasse pouca força, o alarme de um dos vizinhos tocou a noite (quase) toda.
Sabia da detecção de intrusão; desconhecia-lhe a detecção de gases.


Allium cepa

Depois de uma semana de cão, lá consegui ir jantar às 21.30h.
Muito cedo. Já não estava habituado.

Janela do tasco aberta. Mosquitos a entrar. Mg calado: umas sapatadas neles e a coisa a compor-se.
Um ou outro a cair no copo de vinho, mas como não sou esquisito foi só uma questão de os tirar de lá.
A páginas tantas, recarregar o copo. Mosquitos dentro da garrafa? Mais de 10. Malandros. Que se lixe. Não os vou tirar. Deixá-los entretidos. Roubo um copo na mesa do lado e tudo tranquilo. Já não havia mais bicharada. Copo com os bichinhos a boiar num canto e siga para novo ataque ao bife. Vem o sr. do tasco e pergunta:

Sr. do Tasco: Está tudo bem?
Mg: Tudo óptimo, obrigado!

Companhia do Mg: Tudo muito bom, obrigada.

Sr. do Tasco: Querem mais salada?

Mg: Por mim dispenso, que só gosto da cebola.
Sr. do Tasco: Quer que lhe traga mais um bocado, então?

Mg: Não, não, deixe estar.
Sr. do Tasco: Que se passa com o vinho?

Mg: Está a servir de piscina para os mosquitos.
Sr. do Tasco: Tchiiii!!! É por causa da janela que está aberta. Eles vêem a luz e entram. Deixe estar que eu fecho.

Mg: Não se incomode. Os animais já estão todos aí a boiar. Não deve haver mais.
Sr. do Tasco: Mesmo assim...

Mg: Deixe estar, a sério.
Sr. do Tasco: Nada disso.

E fecha a janela e levanta o copo e a garrafa de vinho.

Mg: Deixe lá isso.

Sr. do Tasco: Eu venho já.

E traz nova garrafa e mais um pouco de salada. Dose extra de cebola. Um imenso mar de branco.

Mg: Escusava de ser incomodar.
Sr. do Tasco: Ora essa.


Começa o Mg a atacar a cebola e a arregalar os olhos com nova garrafa (cheia, pois claro!) para emborcar.
Cebola brava. Mg duro. Foi toda!


Final do repasto.


A companhia do Mg foi pra casa: não aguentou mais.
Arroto duas vezes por minuto e peido-me três.
Dói-me a barriga.
Bafo a podre.
A aranha que há uma semana vivia no tecto parece estar morta.
A Protecção Civil isola o quarteirão.

Liga-me o Comandante.


Mg: Então, Sr. Comandante? Como está isso aí fora?
Comandante: A nuvem continua densa, Mg, e o perímetro está isolado.


Mg: Mas posso sair?
Comandante: Não. E não prevejo que seja levantado o alerta laranja até ao inicio da manhã. Vamos ver como o tempo se comporta e se isto se dissipa. Aguardemos.

Mg: Mas Comandante, a mulher foi pra casa e eu queria ir tomar um copo.
Comandante: Negativo. Não pode sair de casa. Tem de ficar em isolamento.

Mg: Mas...
Comandante: Aproveite para descansar, Mg. Teve uma semana complicada e a próxima não será melhor.

Mg: Não exagere. Vou sair.

Comandante: Negativo. Está de quarentena. Não se atreva a vir à rua ou teremos de tomar medidas.



Mg:  Mas...

Comandante: E mantenha-se debaixo dos cobertores até termos resultados das análises ao ar. Isto pode ser matéria muito perigosa para a saúde pública.



Mg: E como respiro? O oxigénio, mais minuto, menos minuto, vai acabar.

Comandante: Não seja mariquinhas. Não precisa de oxigénio para nada.



Mg:  Ai não? Você é que é da Protecção Civil. Lá saberá...

Comandante: Por volta das oito da manhã eu ligo-lhe a fazer um relatório da situação. Entretanto obrigadinho, por me ter estragado a noite, que acho que ainda não lhe agradeci.

Mg: A culpa não é minha, porra! A cebola é que era brava...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Da fome e da fartura

Ainda na cama, a esposa pergunta ao marido: - Queres que te prepare o pequeno-almoço e que o traga aqui ? Responde o marido: - Não, obrigado. O viagra tirou-me o apetite ! Chega a hora do almoço e a esposa volta a propor: - Queres que te prepare o teu prato favorito ? Responde o marido: - Não amor. Aquele viagra tirou-me o apetite ! Por alturas do jantar a esposa insiste: - Posso preparar-te uma refeição levezinha ? Volta a dizer o marido: - Não me apetece nada, querida. Aquele viagra tirou-me o apetite! E diz a mulher: - Então, pelo menos, importas-te de sair de cima de mim, que não como nada deste ontem? (Moral da história: há quem se queixe de fome e quem se queixe de fartura. Como tudo na vida.)

domingo, 1 de julho de 2012

Pensamento do dia




E como este blog não está para lamechices, termino dizendo (e estragando tudo com uma absurda falta de sensibilidade): daqui a uns tempos, vais dar um belo arroz! Vais, vais...