quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Das coisas lá dos sacos e do Carnaval

Diz que lá para o outro lado do Atlântico, nestes tempos de Carnaval, o aquecimento faz-se com desfile de cães.

Mascarados de gente ou de outra coisa qualquer, não interessa.

Ora, toda a gente sabe que os bichos cagam, por norma, em qualquer lugar e sem pedir licença.
Arrebitam o rabo e lá vai có-có.

E mandam as regras da boa educação que se apanhe o có-có dos cães e se deposite o saco no lixo.

Ora, com esta história dos sacos passarem a custar uma pipa de massa, podíamos ter aproveitado e mandado o tipo lá da Lei para o Brasil, para fazer mais um cobres e contribuir para baixar o défice.

A coisa passava-se assim:
- metia-se o homem de rabo arrebitado;
- punha-se-lhe (que palavra catita, esta, punha-se-lhe) um cinto na cintura, com um mealheiro acoplado;
- enchia-se-lhe (catita, também), o rabo de sacos - ficávamos a modos que com um dispensador de sacos plásticos portátil;
- quando o cãozinho fizesse o có-có, o/a dono/a, ia ao dispensador e servia-se;
- enquanto se servia, colocava uma moeda no mealheiro (no mínimo, o equivalente a dez cêntimos de euro);
- no final da folia, ou em acabando os sacos, voltava o homem para Portugal e depositava o apuro nos cofres do Estado.

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