Chipre não é um modelo para futuros resgates, dizem eles.
Até aqui, tudo bem. Eles dizem, a gente acredita, que são pessoas sérias e nós não estamos cá para complicar.
Não me preocupei.
O problema é que o Gaspar das Finanças (e não, não é o da repartição cá da terra, mas o Ministro), também o disse.
Ora, como disse uma vez que isso não ia acontecer, a probabilidade de acontecer já é, neste momento, muita.
Se o disser uma segunda vez, podemos dar a coisa por garantida.
Se o disser uma terceira, podemos ter a certeza que passados cinco minutos já nos foram ao bolso (neste caso, ao banco), e se nós lá quisermos ir (ao banco, entenda-se), vamos bater com o nariz na porta.
Portanto, é começar a pensar nisso e ver se debaixo do colchão há condições para guardar os euros que ainda restam.
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