Toca a votar, fregueses.

Pois é. Diz que este tasco esteve a votos.

E também diz que este tasco não teve nenhuns.
Se bem que isso não interessa.

Não houve campanha, não houve oferta de canetas, autocolantes, porta-chaves e sacos para ir às compras.
O resultado acaba por se aceitar. O eleitorado é um vendido e só vota em quem lhe promete algo, oferece algo ou lhe pede para nele votar.

O escriba está em crise. O orçamento para brindes foi cortado na totalidade. A malta vingou-se e não votou. Fico triste, mas compreendo. A vida é assim.

Portanto, agora que o mal já está feito e todo o leite foi já derramado, e não havendo solução para o caso, abro uma excepção para um momento de campanha. Passem aqui, que a coisa se faz a duas voltas, dêem uma vista de olhos e votem.
Em consciência. Ou em quem lhes oferecer os brindes melhores.

E escusam de procurar pelo escriba ou pelo tasco do escriba, que estes ficaram mesmo pelo caminho.
A vida é assim. Ingrata.