quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Já não há respeito pelo (descanso do) escriba.

O escriba anda cansado.
De rastos. Sem férias e sem previsão para que estas cheguem.
Tenta dormir. Está calor e a Maria está na cama. Dorme. Mexe-se. Escriba assiste.
Entretanto, adormece.
Não sabe quanto tempo depois, sente em cima de si um corpo a mexer.
Roça daqui, mexe dali, trinca d'acolá.
Mg ainda tem os olhos fechados.
A sessão não para.
Mg abre um olho. Depois o outro.
"porque é que as tuas mãos ainda não estão a apalpar o meu rabo?" é a forma com que Mg é interpelado, recém acordado do sono dos justos.
Já não há respeito... O mundo perdeu todos os seus valores morais.

Já disse que o escriba anda cansado e tinha sono? Pois bem... Passou.


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